(o senhor da foto, não é o "amigo indiano")
Ontem,
ao final do dia, ao passar na Ponte Vecchio, pensava no meu “amigo Indiano”…
Desde
sempre, que me lembro de um senhor, que me parece Indiano (eu nem sei ao certo!), a distribuir folhetos de um restaurante,
ao final do dia, na Ponte Vecchio.
Inicialmente,
eu passava e ele dava-me também um folheto...até que ele começou a memorizar a
minha cara. E um dia, ao dar-me o folheto reconheceu-me, sorriu e recolheu o mesmo… - ”Esta já conhece, não vale a pena gastar papel!” - terá ele pensado.
O
tempo foi passando, até que um dia, à mesma hora e no mesmo local, recebi um grande "Ciao!!"...ao
que eu respondi com um sorriso.
E depois desse dia, quando nos encontramos, sempre na Ponte Vecchio, cumprimentamo-nos
com um sorriso e um "Ciao!" .
Houve
uma altura, em que não era ele, mas outro senhor que ocupava o seu local de
trabalho ao final do dia. Passado esse período, e após uma temporada que estive em Portugal, ao passar na ponte, reparo que ele está numa das
extremidades e eu na outra, olho e nada mais…
Mas,
assim que ele me vê, acena e grita, no meio de toda aquela multidão (típica
daquele local), um enorme “Ciao!” (com uma tal emoção por me ver, parecia ter
encontrado uma amiga de longa data..), perante isto, eu só consegui continuar o
meu caminho a sorrir e a pensar... Tenho um "amigo" Indiano, supostamente Indiano, do qual nada sei, mas que me
cumprimenta da forma mais simpática e efusiva do que muitos conhecidos ...
São
estes pequenos momentos, estes pormenores e histórias, que também fazem parte dos dias de uma
estrangeira. Uma estrangeira, que em parte já respira esta cidade como sua!
um "Ciao" de um sr. desconhecido deve ser de facto muito engraçado! E o mais interessante é a empatia que sentiu ao te ver várias vezes, incrível que apenas pelo "exterior" conseguiu ver o teu "interior" espectacular!
ResponderEliminarPapoila