"Quando, Veneza minha, nos teus telhados
Um esplendoroso Sol brilha,
Deixa-me dizer-te, se a imagem te agrada,
Que me pareces uma rapariga despreocupada
Que me pareces, quando dormes descansada,
Sob os beijos da Lua prateada,
Ao sabor das vagas que te embalam,
A poesia de quem sonha enamorada
Na bruma pareces uma donzela
Que quer fazer mistério do seu encanto
Por detrás do seu melancólico manto
E quando pelo contrário chove; dá dor
Pois tu és uma bela mulher em pranto
Depois de uma briga de amor"
(Eugenio Genero)
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